sábado, 26 de junho de 2010

Aprendendo a descansar

Quando nos importamos muito com alguma coisa, via de regra, nos dedicamos completamente, empreendendo todo o nosso esforço para que seja o melhor.
Até aí tudo bem, isto é normal, diria até que ideal, o problema é que somos mulheres...
Não que ser mulher, por si só seja um problema, muito pelo contrário.
Mas, por suas próprias características, a mulher faz muitas coisas ao mesmo tempo: depois de um dia duro no trabalho, quando chega em casa, enquanto prepara o jantar, põe a roupa na máquina de lavar, ajuda um filho na lição de casa, aparta a briga dos dois menores, atende o telefone...
E, como queremos que tudo seja perfeito, estamos o tempo todo preocupadas, se as coisas darão certo, se nada nos faltará...
Quantas vezes nos sentimos cansadas, desanimadas, sem forças até mesmo para enfrentar o dia a dia. Algumas vezes, nessas situações, ficamos apáticas, outras vezes iradas com tudo e com todos, e tendemos a procurar culpados: casa, marido, filhos, trabalho, ministério, nós mesmas...
Entretanto, o problema não está nos outros, nem na quantidade de coisas que temos a fazer, mas nas nossas expectativas.
Dar o melhor de si em tudo é ótimo, cobrar perfeição é destrutivo...
Como seres humanos falhamos, por isso teremos problemas e frustrações.
Se conseguíssemos assimilar isso, certamente viveríamos com muito mais tranquilidade.
Nós devemos fazer a parte que nos cabe, o que é possível. O impossível fica para Deus.
É incrível observar como isto funciona; quando aprendemos a descansar, tudo fica mais fácil, e melhor!
Jesus ficou perplexo ao observar esta tendência a inquietação, e nos advertiu a não vivermos apreensivos pelas nossas vidas, pois, se permitirmos, Deus cuidará de nós, e teremos muito mais do que conseguiríamos sozinhos.
Sem cobranças, ansiedades ou medos, a vida se torna muito mais bela.
Precisamos urgentemente crer no que ele disse.
O problema é que fé é um artigo raro no mundo, apenas poucos tem-na verdadeiramente.
Você faz parte deste grupo? Porque este é o grupo das verdadeiras mulheres de sucesso!

sábado, 12 de junho de 2010

Viver com propósito

Como mulher, e tendo que enfrentar todos os papéis que me são requeridos: dona de casa, mãe, esposa, empresária e pastora; sei o quanto solitário e desgastante pode se tornar a nossa vida.
Conheço essa realidade, não de apenas ouvir falar - e ouço muito, em função dos aconselhamentos que faço - mas por vivenciá-la.
Foi isto que me levou a fazer este blog.
Creio que posso contribuir para, de alguma forma, ajudar a amenizar a dor que muitas mulheres tem sentido, por não terem com quem compartilhar suas dúvidas, suas angústias e as vezes até suas decisões.
O que me faz julgar capaz de ajudar muitas mulheres, é a minha própria história de vida.
Além de pastora, sou psicopedagoga, tenho 45 anos de idade, sou casada há 26 anos com o Luis, também pastor. Começamos a namorar quando eu tinha 16 anos, e ele 21. E para resumir a história, aos 20 anos já era esposa de pastor, aos 22 tive a Laís, minha primeira filha, e com 24 o Filipe. Aos 29 anos fundamos o Colégio Marco Zero, e depois de fazermos parte de três igrejas muito especiais, Igreja Cristã Evangélica, Comunidade da Graça e SOS Jesus, nas quais fomos muito abençoados, inauguramos, em 2004 a Comunidade VIP - Vidas Inspiradas na Palavra, e este ano, 2010, abrimos também uma ONG, CDH - Centro de Dignidade Humana.
Este já seria um histórico relevante, se a minha origem fosse de uma família bem estruturada, de classe média, mas realidade é bem diferente.
Meus pais se separaram quando eu tinha 10 anos. Sou a sexta filha de uma família de oito irmãos, cinco do primeiro casamento, e três do segundo, depois da viuvez de minha mãe. Nossa vida familiar foi marcada por agressões, pobreza e muita humilhação.
Quando tinha 13 anos de idade, repentinamente, me deparei com a morte da esposa de meu irmão, com apenas 19 anos de idade, após 3 meses de casamento.
A realidade é que naquele momento, apesar de tão nova, entrei em uma grande crise existencial.
Abandonada pelo pai, vivendo em meio à brigas, necessidades e vergonha, a morte tão precoce de uma pessoa querida, me fez acreditar que a vida não valia a pena, pois não tinha nenhum sentido.
Mas, meses antes eu tinha começado a frequentar a igreja, obrigada pela minha mãe, e no primeiro culto que fui depois deste trágico incidente, ao entrar no templo, ouvi algo que mudou a minha vida: independente da quantidade do tempo que vivemos, estamos aqui para decidir aonde iremos passar a eternidade.
Foi aos 13 anos que descobri o sentido da vida!
Ao descobrir isso, a minha existência passou a ter significado.
Eu não sou obra do acaso...não sou apenas mais uma criatura.
Eu nasci com um propósito específico, e enquanto estou aqui devo fazer a diferença, e contribuir não apenas para levar esta verdade a outros, mas para fazer o que me compete, a fim de tornar este mundo melhor para todos.
Eu tenho uma obrigação espiritual e um compromisso social de, no local em que estou inserida, transformar a vida daqueles que me cercam, contribuindo para aliviar suas dores, ajudá-los a carregar seus fardos e tirá-los da inércia.
Foi isto que Jesus fez enquanto andou aqui na terra, ele não apenas nos mostrou a realidade do mundo espiritual, mas nos ensinou que parte dele está em cumprir o nosso papel como cidadãos, amando a todos e ajudando aqueles que podemos.
Você pode continuar olhando apenas para si mesma, entregando-se a autocomisseração, ou olhar para Deus e entender que você tem um chamado para alcançar a vida de outros.
O resultado, independente da quantidade de vidas que você alcance, será o sucesso!
Decida-se a mudar, e passe a fazer parte daquele grupo de mulheres de sucesso.