segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lidando com a ingratidão

Ainda dentro do assunto sobre relacionamentos, do post anterior, considero importante falar a respeito de algo com que nos deparamos, com mais frequência do gostaríamos: a ingratidão.
A ingratidão é uma situação difícil de ser vivida, independente da idade que você tenha, da experiência, ou até mesmo do sentimento que você nutre pela outra pessoa.
Aliás, geralmente dói, exatamente pelo fato de esta pessoa ser importante para você.  Afinal de contas, se houve a disposição em ajudar, é porque também havia o interesse em ver esta pessoa bem, e portanto, o afeto estava presente.
E por isso é tão difícil descobrir depois, que o outro não apenas não se importa com você, mas está lhe fazendo o mal, e muitas vezes, se saindo de vítima.
Infelizmente, esta não é uma situação sobre a qual temos controle, pois não depende de nós, e sim do outro.
É importante termos em mente, que as pessoas são o que são, e só vão mudar se quiserem. Jesus disse que o homem bom tira coisas boas do seu bom tesouro, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro.
Como qualquer ser humano, muitas vezes vivi este tipo de situação, e aprendi que o melhor remédio é fazer o que Jesus nos ensinou: perdoar.
Jesus não nos ensinou o que não viveu, pois ele também experimentou a ingratidão, a traição, o abandono, a ofensa, e a calúnia por parte das pessoas por quem Ele iria morrer para salvar.
Assim, quando estamos lidando com situações deste tipo, o que devemos fazer é lembrar que não vale a pena viver guardando o lixo que os outros nos dão, o que não é bom deve ser jogado fora.
Precisamos fazer limpezas periódicas em nossos corações, guardando apenas o que é bom. E principalmente perseverando em fazer o bem.
Afinal de contas existem pessoas que são dignas de todo sacrifício que fazemos por elas.
E as que não são não precisamos nos preocupar: sempre haverá recompensa em Deus, por todo o bem que fazemos.
Entender isso é fundamental para não nos contaminarmos, como pessoas, com a maldade alheia.
Portanto, perdoe e seja feliz!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Manter em ordem as prioridade traz felicidade

Faz muito tempo que não posto, por que ando sem tempo: igreja, trabalho, mestrado, ONG, casa, família...
É a correria, se deixarmos ela nos aprisiona.
Na vida moderna, o tempo é escasso, já não parece suficiente para tudo o que temos a fazer.
Vivemos num redemoinho de afazeres, por isso devemos cuidar para que, fazendo tudo, não nos esqueçamos de viver.
Mas, talvez o problema não esteja na quantidade de coisas que temos a fazer, e sim na importância que damos a elas, sem discernir o que é o melhor para aquele momento.
Deve ter sido por isso que Jesus diante das irmãs, Marta, envolvida com os serviços domésticos, e Maria, sentada aos pés Dele, quando solicitado por Marta para mandar Maria ajuda-la, disse-lhe que Maria havia escolhido a melhor parte, e Ele não tiraria isso dela.
As coisas, os afazeres, são apenas parte de nossas vidas, portanto devemos saber priorizar, para cada momento, o que é melhor.
Fico pensando quantas vezes será que escolhemos a melhor parte em nossas vidas.
Entre a louça para lavar, e o filho que quer conversar, o que escolhemos?
Entre uma boa conversa, entremeada por risos, com o marido, ou a bronca por ele ter deixado de fazer alguma coisa, com qual ficamos?
E assim vamos vivendo, sem nos dar conta de que o tempo passa, as coisas ficam, e no final de tudo a melhor parte, o que realmente tem valor, é justamente aquilo que menos cuidamos: os relacionamentos, seja com o marido, os filhos ou os amigos.
Pensamos que eles sempre estarão lá para nós, mas o tempo passa, as pessoas mudam, e o amanhã é sempre uma incógnita.
Para não errar, é importante sempre nos perguntarmos: será que as escolhas que temos feito hoje são as melhores? Será o modo como temos vivido é o melhor?
Hoje, aos 46 anos, quando olho para trás, vejo que pelo menos no que é mais importante, as minhas escolhas foram acertadas.
Minha preocupação com os princípios de Deus e dedicação com o Seu serviço, fizeram-me galgar as conquistas que desejei, e algumas que nem imaginava.
O tempo que dediquei aos meus filhos e o empenho em ter a confiança deles enquanto cresciam, resultaram na amizade, companheirismos e fidelidade que hoje eles me dedicam.
O amor desinteressado pelo meu marido e a preocupação em fazê-lo feliz, renderam-me um casamento feliz e um homem apaixonado, que não mede esforços para me fazer feliz. E sempre consegue.
O cuidado e preocupação que dediquei as pessoas, apesar de algumas decepções, forjaram amigos que permaneceram ao meu lado, sempre prontos a me ajudar.
Em fim, não acredito que tenha escolhido certo todas às vezes, mas sei que sempre desejei fazê-lo, por isso fui bem sucedida na maioria delas.
Por isso, se eu pudesse te dar um conselho hoje seria: não gaste tanto tempo com as coisas, invista nas pessoas, e seja feliz!