sábado, 5 de abril de 2014

Ser feliz é uma escolha


As emoções, como algo passageiro, apesar de intensas não podem definir a nossa vida. Viver com base nas emoções revela imaturidade. Apenas uma criança pode acreditar que a vida é o que ela está sentindo. À medida que amadurecemos, percebemos que os nossos sentimentos se baseiam apenas nas nossas percepções, e que a realidade pode ser muito diferente do que sentimos, se mudarmos o modo como a enxergamos.
Essa constatação nos faz livres para desfrutarmos a verdadeira alegria: aquela que brota de dentro, e é completamente independente das circunstâncias. Ou seja, não permitimos que as circunstâncias ditem o comportamento do nosso coração. Escolhemos ser feliz e ponto!
Podemos estar alegres, independente das circunstâncias ou das situações que enfrentamos.
É verdade que todos enfrentamos momentos de tristeza, e quando eles acontecem é impossível não se entristecer.
Mas, não temos que ficar presos à tristeza. Podemos, racionalmente, decidir que não seremos arrastados por pensamentos fatalistas, e escolher nos fixar na certeza de que isto passará. Podemos acrescentar o recurso da fé, e orar e crer que Deus está nos ouvindo e nos ajudará.  Podemos, ainda, direcionar o nosso pensamento para as áreas de nossa vida que estão bem e nos trazem bons sentimentos.   
Essa simples atitude fará diferença. Ainda que a situação não mude instantaneamente, nos enchemos de esperança e a alegria volta ao nosso coração. Era a isso que o sábio Salomão estava se referindo quando disse que “O coração alegre serve de um bom remédio...” (Provérbios 17:22). Devemos “usar” a alegria para sarar a tristeza.
Novamente, o sábio Salomão nos mostra como fazer isso, ao nos orientar, em Provérbios 4:23, "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida". Gosto desse versículo, e já o citei antes. Gosto, especialmente, por quê nele aprendemos que não somos coadjuvantes, e sim protagonistas de nossas próprias vidas.
Se não podemos impedir que pedras nos sejam lançadas (desemprego, separação, morte de entes queridos, acidentes, doenças, ofensa, traição, ingratidão, inveja...), sempre seremos livres para decidir o que fazer quando elas surgem. Guardá-las, acumulando sentimentos danosos, ou livrar-nos delas, olhando-as pela perspectiva de quem está vivo e escolhe focar o que é bom e o que faz feliz.
Em resumo, nunca teremos o controle das circunstâncias ao nosso redor... Mas, os nossos sentimentos, com certeza, sempre seremos plenamente capazes de controlar.
Da próxima vez que a tristeza aparecer, lembremo-nos que o único antídoto é a alegria, e ao invés de esperar que ela chegue até nós passivamente, corramos em sua direção.